e quando todos sairam fui tirar o pardal morto da casa de banho.

Não, não era nenhuma decoração especial para a noite das bruxas, era mesmo um pardal e estava na minha casa de banho. Descobri-o de manhã. Estava a fazer um escarcéu dentro do respiradouro, a atirar montes de pedrinhas e porcarias para dentro da casa de banho... por pouco não me acertava na cabeça enquanto estava sentada no trono. Como é costume ouvir os passarocos ali a cantar, e o bixo parecia andar a compor as pedritas de um lado para o outro achei que tinha escolhido aquele sítio quentinho para fazer o ninho. Se eu conseguisse abrir aquilo podia tirá-lo e pô-lo numa gaiola... tu não tens gaiolas aqui morgy! e sabes muito bem que pardais em cativeiro morrem logo. gulp! Será que o pardalito foi ali parar e agora não consegue sair? Na... não penses nisso, tá a fazer o ninho é só isso. Pois... o passaroco acabou por morrer passado umas horas, se calhar devia ter achado estranho ele ter-se tornado tão calminho, mas a verdade é que nem liguei. Foi só quando os convidados chegaram e resolveram ver o pássaro que vimos que já era!

Fiquei a saber que as grelhas dos respiradouros estão coladas à parede com fita tesa... menos mal. Agora convém voltar a colar aquilo como estava.