bad spirits
O puto começou ontem a ir para a "creche das férias". A creche onde ele está fecha este ano em julho, mas faz parte duma associação que tem outra creche. Cada ano vão trocando os meses que fecham, quando uma fecha a julho, a outra fecha em agosto.
Os filhotes com pais que comprovadamente trabalhem no mês que a creche fecha podem frequentar a outra creche.
Mas eu não gosto da outra creche. O edíficio é velho, tem escadas, os espaços ao ar livre são mínimos, tem menos pessoas a olhar pelos miúdos e a educadora que lhe calha assim do nada ainda se pôs a dar-nos sermões de puericultura quando lá fomos ver a creche.
Por outro lado gosto da sala em si em que o puto fica. Como abrem tudo, acaba por ser mais espaçosa que a sala onde ele costuma estar.
Ontem quando o fui buscar estavam todos na varanda, disseram-me que tinha estado muito bem todo o dia, mas assim que me viu desatou a chorar. Probrezinho, ele vai-se adaptar eu sei que se vai adaptar, mas para já aguenta-se estoicamente todo o dia para desabar quando a mãe chega, porque os miúdos guardam o choro para os pais.
E depois fiquei piursa, porque aquelas aventesmas escreveram a caneta, A CANETA!!! o nome do miúdo no babete em tecido feito pela mãe! Estupidas!!! Não tinha o nome do puto, mas estava lá o nome da mãe! E também não seria confundido com outro porque aquele é único!!! ÚNICO NO MUNDÓOOOO!
E hoje espatifei parte do meu para-choques logo de manhã numa porra de pilar de cimento no parque dos barcos. Tive o meu primeiro encontro imediato com um destes pilares há mais de 4 anos tinha o carro alguns dias, e dessa vez valeu-me um pneu novo!
Porque será que 4 anos mais tarde quase todos os primeiros pilares já foram arrancados por carros em movimento? Vá lá que tirando o primeiro encontro e o de hoje não tive mais nenhum, mas aquilo ali deve ser diário... pior que acidentes na 2ª circular.
Depois à hora de almoço comprei um vestido novo e meti-me com um bebé de 5 meses super simpático que estava só a dar-me troco com sorrisos, gargalhadas e estalidos com a língua. A ver se consigo mudar os espíritos...