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a vidinha como ela é

(e uma mãe que mete a mão em tudo) por Claudia Borralho

a vidinha como ela é

(e uma mãe que mete a mão em tudo) por Claudia Borralho

tarefas

21.01.11 | Claudia Borralho
Aos dezoito meses um bebé pode e deve ajudar a arrumar os brinquedos.
Aos dois anos pode comer sozinho. Sim, suja tudo. E depois?
Aos três pode dobrar o pijama ou ajudar a pôr a mesa (tarefa que passará a demorar o dobro do tempo mas ninguém disse que ter filhos rentabilizava as horas, pois não?)
Aos quatro pode fazer a cama, vestir-se, arrumar a roupa nas gavetas (fica tudo trocado).
Aos cinco toma banho sozinho
Aos seis consegue orientar-se sem ajuda nos balneários da piscina, ajuda a arrumar a cozinha e não passará fome se comer todos os dias na cantina da escola. Pode tomar conta do irmão mais novo, fazer recados, enfim, um novo mundo se abre a partir dos seis. Aprendem a ler, o que facilita muitíssimo – podem contar histórias aos irmãos/amigos/primos, gerir jogos, etc.
O excerto veio da Mãe Galinha, e serve para não me esquecer de distribuir tarefas lá em casa (embora só o arrumar brinquedos já seja uma luta diária).

play date

07.01.11 | Claudia Borralho

Volta e meia o Gabriel lá pergunta: O/A podem vir brincar a minha casa?

No início nem sabia bem o que lhe responder. Se só dependesse de mim poderiam vir todos, que não me importo nada. É um bocado de pôr os cabelos em pé, mas ao mesmo tempo gosto tanto de ter miudagem cá em casa.

No outro dia a coisa atingiu o auge: A M e a L podem vir brincar a minha casa, podem? E nisto também já tinha a M e a L aos pulos à minha frente: Podemos ir brincar a casa do Gabriel? Deixa, deixa, deixa, deixa... Ui, e agora o que faço? Até costumo ver os pais destas meninas quando vou buscar o Gabriel, mas coincindência, das coincidências nos últimos dias nunca mais nos tinhamos cruzado.

Lá levei um Gabriel choroso para casa e combinei que iamos escrever uns convites para as meninas e os deixavamos na correspondência para os pais poderem depois responder.

Os dias a passar, eu sem nunca me cruzar com os ditos pais, os convites levados e nada de contacto dos pais, e o Gabriel e a M todos os dias a pedirem para ir lá a casa brincar. Custa muito ter de responder a uma criança que não é a minha que ela pode ir brincar mas tem de pedir à mãe dela primeiro. Eu sei lá se não estou a pôr o outro pai/mãe entre a espada e a parede.

Ontem lá vi os pais da L, fui a correr falar com eles, que podiam vir os pais também (que se fosse comigo não sei se seria capaz de deixar lá a minha cria sozinha), mas vi logo pelo tom que eles não tinham vontade nenhuma de deixar a L vir brincar.

Hoje de manhã o Gabriel lá voltou a pedir: É hoje que as minhas meninas vêm brincar cá a casa? Tive que lhe explicar que os pais da L provavelmente não a deixavam vir e que ainda não tinha conseguido falar com a mãe da M.

Depois descubro que afinal a mãe da M me tinha ligado ontem ao fim do dia, opá fiquei tão contente. Amanhã à tarde já deve vir a M cá a casa brincar com o Gabriel :) Happy!