Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

a vidinha como ela é

(e uma mãe que mete a mão em tudo) por Claudia Borralho

a vidinha como ela é

(e uma mãe que mete a mão em tudo) por Claudia Borralho

tá quase

29.03.07 | Claudia Borralho
Recado da minha mãe: tens que ir andar senão o bebé nunca mais nasce.

Uma senhora à saída da farmácia: primeiro olha-me com um ar meio espanto meio aterrorizado que diz "bolas! que barriga enorme!" e depois sorri e diz-me está quase!

As senhoras que me tiram sangue para as análises: atão ainda está aqui esta barriga tão grande à espera? ai, está mesmo quase, olha lá a carinha dela tão inchadinha! Vê-se logo que está no fim do tempo!

36 semanas

27.03.07 | Claudia Borralho

36 semanas
Originally uploaded by Morgy.

Damos entrada no último quadrado da barrinha ali de cima, daqui a algumas semanas já cá está o Gabriel.
A semana passada foi muito ocupada, na terça consulta para revisão da baixa, na quarta consulta com a médica que me tem acompanhado, na quinta análises, incluindo a da glicose outra vez e finalmente na sexta consulta com o médico da CUF, para começar a ser acompanhada no hospital.
Em relação à baixa, parece que é finalmente no final desta semana que vou conseguir fazer o pedido à segurança social. Mas não foi fácil, ainda foi preciso estar ontem a chorar baba e ranho ao telefone com as senhoras dos vários departamentos lá da empresa. Eu sinceramente não consigo compreender, a única coisa que se pede deles é que assinem um papel da segurança social em como durante aquele período não me vão pagar o salário. No entanto, e apesar de terem uma declaração do médico em como eu devo estar de repouso até ao parto, insistem em só inserir os dias que vão aparecendo nos documentos de baixa. Grrrrr, mas acham o quê? Que vou voltar a trabalhar nas últimas duas semanas que faltam para a data prevista do parto??? Bom, por fim lá disseram que iam inserir os dias que estavam na declaração do médico e hoje o outro departamento já disse que me vai enviar o requerimento assinado.
Em relação à consulta de quarta a tensão continua na mesma (114/74), o peso subiu para os 63Kg naquela balança, mediu o útero e pela primeira vez conseguiu apanhar o coração do gabriel à primeira. Filhote... já nem tens espaço para fugir dos aparelhometros. Ainda lá voltamos na próxima semana para CTG e consulta.
As análises correram bastante bem, desta vez nem cheguei a ficar enjoada. Os pensos que me colocaram nos braços é que tinham uma cola hiper potente, quando os tirei ao final do dia levaram a minha pele atrás. Bolas! Doeu como tudo, e uma das zonas de pele arrancada ainda fez pus no dia seguinte.
A consulta na CUF foi com o médico que nos atendeu na urgência da queda. Tanto eu como o tiago gostamos do médico e combinamos com o médico de ir lá naquele dia. Na CUF antes da consulta vamos primeiro à enfermeira que mede a tensão, recolhe xixi e pesa-nos. A tensão estava nos valores habituais (111/65) e o peso 61Kg (finalmente uma balança parecida com a de lá de casa). Depois o médico (que é muito simpático) esteve a recolher toda a nossa história da gravidez, a ver as análises todas e as ecografias. Combinamos CTG e consulta para as 38 semanas no Hospital Garcia de Orta (o médico ainda não sabe se vai a um congresso no dia das consultas na CUF).
Se o Gabriel resolver nascer entretanto, ao dar entrada na urgência, dizemos que é ele que deverá fazer o nosso parto para lhe ligarem do hospital a chamá-lo. Se sempre estive convencida que não valia a pena pensar em ter "o meu médico" a fazer o parto, já que nunca se sabe se esse médico lá estará, gostava mesmo que fosse este médico a fazer o parto. Não só é muito simpático, como revelou uma certa abertura aos meus pedidos e trabalha no Garcia de Orta. Ponto ultra a favor já que é o único hospital amigo dos bebés em Portugal, e eu gostava que me deixassem amamentar logo logo, com o bebé ainda com o cordão e antes de sair a placenta!
No final ainda tive direito a um toque. Ele não era para o fazer, mas como eu não sabia dizer se já tenho contracções, ele resolveu mesmo fazer o toque! Enfim... entre gritinhos de dor e comigo a subir pela marquesa acima revela-se que o colo está formado e fechado. Duhhh!

No sábado comecei os meus passeios regulares pela praia. Voltei lá ontem e depois vou amanhã e na sexta feira. Na próxima semana já vou aumentar a intensidade e as distâncias, mas ainda não sei se vou para a praia ou se fico aqui pela ciclovia. Entretanto, tenho que tratar da depilação. Eu até nem me importava de ir para lá feita homem das cavernas e eles que debastassem a floresta, mas sinceramente não quero nada que me cortem e para recuperação pós parto não faz lá falta comichão e infecção de pelos a crescer!



35 semanas e 5 dias
Originally uploaded by Morgy.

The Moon's Effect on Natural Childbirth

21.03.07 | Claudia Borralho
Did you know that some maternity units actually have more staff available during periods of full moon?

I've always been fascinated by the moon's effect on nature, so when a friend's wife conveyed to me what her midwife had told her during the birth of their daughter, I decided to find out more about childbirth, full moon and a possible link.

On speaking to various medical staff involved in natural childbirth, the first thing I learned was that expectant mothers often experience false signs of labor during full moon.

Contractions known as "Braxton Hicks" -- sometimes noticeable to the mother and sometimes not -- become more pronounced and many travel to the maternity unit in the belief that "it's time". Disappointed -- or perhaps relieved -- they return home, the pains having subsided and with no dilation of the cervix.

While these expectant mothers visiting the clinic with their mistaken signs of labor are part of the reason why extra staff are needed, the major difference is found in the number of women whose amniotic sac -- the water -- breaks.

Just as some women experience false labor pains, in cases where the water breaking marks the start of childbirth, full moon is the time when it's most likely to happen.

In order to discover for myself whether this could be true, I asked several female friends how their births had started. Those who responded with "the water breaking" were then asked the date of the birth. On checking this against a moon phase chart, I discovered that almost all had given birth on, or very close to, a full moon.

The theory is that the moon's gravitational pull effects the amniotic fluid in much the same way as it effects the water in the sea, rivers and even the water that's otherwise found in our bodies.

As a woman's body prepares for natural childbirth, the amniotic sac becomes distended so the point where it will easily burst if put under pressure. Under normal circumstances, the pressure of labor contractions bursts the sac. During a full moon, the pressure caused by the moon's effect on the water inside the sac can cause the same things to happen, but without the accompanying contractions.

When this happens, natural childbirth doesn't always move forward and with no other signs of labor present, the obstetrician may decide to induce the birth. During my own study of this phenomenon I found that of 8 women whose births started with the water breaking at full moon, 5 of them had no accompanying contractions.

A coincidence? Perhaps. But surely midwives wouldn't prepare themselves for an increase in natural childbirth activity if there wasn't some truth in this?

One midwife told me that when it comes to planning childbirth, full moons should always be looked for around the time of the expected delivery. If there's one within a few days either side, the chances are your baby will be born on that day.


Daqui


Em conclusão :) , contam-se 10 luas para determinar o termo da gravidez, da mesma forma que se contam 280 dias desde o último período ou 9 meses mais uma semana ou 10 meses sem período. A influência da lua no nascimento, particularmente a lua cheia, funciona da mesma forma para o parto como para as marés.
Portantos, se a lua cheia calhar próxima da data prevista para o parto é provável que exerça a sua influência :)

mais da lua

21.03.07 | Claudia Borralho
A minha avó diz que tenho que passar nove luas ( só conta a Lua Cheia ou Lua Nova )
(...) "A lua tem influência da seguinte maneira( dizem os antigos ): A gravidez tem que fazer 9 luas (9meses), temos que ver que lua estava +/- na altura em que ficamos grávidas e contar nove luas iguais áquela."


Daqui


Quando engravidamos estava lua crescente. Assim, fazemos 9 luas crescentes a 25 de março, 9 luas cheias a 2 de abril e 9 luas novas a 17 de abril.

Eu continuo a achar que se contam 10 luas, as 10 luas crescentes calham precisamente a 23 de abril e a data previsível para o parto é 24 de abril.

Pág. 1/5